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CIDADANIA PARA VIDA

Cidadania um breve início

A cidadania em seu processo histórico tem a sua formação nas polis gregas, onde o direito a cidadania era negado às mulheres, escravos e trabalhadores de serviços braçais. Avançando perante historia, passando pela Revolução Francesa, Industrial e Tecnológica, o direito a uma vida cidadã  desenvolve em suas estruturas a constitucionalidade legal do Estado perante o individuo e a sua garantia perante o Estado de Direito.

Chegada à consolidação dos direitos e deveres do cidadão, a cidadania vai sendo conquistada e melhorada perante as estruturas socais. O direito legal, vai se ampliando: a saúde, a educação publica, o direito ao voto, a participação da mulher no trabalho e as leis para minorias são alguns exemplos dessa cidadania que abraça a todos.

Como pensar em uma cidadania que não se deteriore?

O Estado democrático de direito vai sendo substituído pelo “estado democrático de consumo” a cidadania que outrora conquista ao preço de muito sangue, é relativizada pelo direito de consumo. As garantias fundamentais do ser humano, agora são vistas pelo mercado de capitais como custo: o direito a vida, a saúde, a educação e a moradia agora devem ser submetidas às leis do mercado. É o ser humano sendo quantificado pela máxima monetária. Nessa ótica do mercado, a cidadania é um preço a ser pago pelo valor de mercado, é o mundo da selva dos mercados de capitais.

A cidadania que queremos!

Queremos uma cidadania que sirva para o ser humano e nunca para o mercado, a cidadania e a democracia popular andam de mãos dadas para as minorias sociais, com os negros segregados historicamente, com os direitos LGBS, com as crianças, com idosos, com as famílias sem direito a terra, com os alunos de escola publica sem o direito a uma educação de qualidade. Queremos uma cidadania humana que nunca se venda e que nunca será vendida, mas para isso a tal cidadania pede uma consciência de classe e uma luta constante.

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